8.12.09

Haptica - Relógio Braille


Haptica é o nome do relógio de pulso criado pelo designer americano David Chavez que tem a particularidade de possuir um mostrador em braille. A verdade é que existem já há bastante tempo no mercado relógios destinados a cegos e outros deficientes visuais mas que não passam no fundo de aparelhos convencionais.
A caixa do relógio apresenta dois rebordos laterais paralelos que formam um canal que conduz os dedos para a superfície de leitura. Esta superfície não é mais do que um conjunto de discos rotativos com incisões em braille correspondentes aos algarismos das horas e minutos. 

14.11.09

Andrea Bocelli "um tenor que a visão não parou"




Ele é um tenor de Ópera clássica. Gravou quatro óperas completas (La bohème, Il trovatore, Werther e Tosca), além de vários álbuns clássicos e populares.
Bocelli tem dois filhos: Amos (nascido em 1995) e Matteo (nascido em 1997). Foi casado, mas está separado da única mulher, Enrica. Bocelli possui glaucoma congénito e já vinha perdendo progressivamente a visão, no entanto, quando tinha doze anos, enquanto jogava futebol, foi atingido na cabeça, e perdeu definitivamente a visão. O ídolo de infância era Eusébio da Silva Ferreira, jogador de futebol português. Quando Andrea Bocelli se tornou famoso, foi Eusébio que o quis conhecer: as posições trocaram-se.
Na infância, Andrea tocava órgão na igreja que se situava próxima à casa, onde ia todos os domingos com a avó. Aos doze anos de idade venceu o prémio Margherita d'Oro, em Viareggio, com a canção "O Sole Mio", constituindo a primeira vitória numa competição musical.
Em 1994, Andrea apresentou-se no Festival de San Remo (Festival da canção italiana), ganhando o evento com a canção "Il mare calmo della sera", o que levou ao primeiro disco de ouro. No mesmo ano, estreou na ópera Macbeth, de Giuseppe Verdi, com o papel de Macduff, cantou no concerto beneficente de Pavarotti em Modena e apresentou-se para o Papa João Paulo II no Natal.

13.11.09

Projecto MECBraille

A UTAD ( Universidade Trás-os-Montes e Alto Douro) está a disponibilizar um serviço gratuito que permite o envio de uma carta em Braille, o MECBraille.
É de uso rápido e simples. Se quer mandar uma carta a um invisual e não sabe escrever Braille nem tem como realizar a impressão, basta enviar por email aos serviços do MECBraille a carta com destinatário e corpo da mensagem como se envia-se directamente para o seu amigo.

aqui em baixo está a hiperligação para este serviço....

http://www.acessibilidade.net/mecbraille/

6.11.09

Técnicas de Leitura e Escrita Braille

29.10.09

Implante de chip para visão

Chips que prometem devolver a visão a quem não vê não são bem uma novidade. Em 2002, duas pesquisas, uma sobre implante de chip na retina e outra de implante de chip no cérebro, já mostravam resultados promissores na restauração da visão. Mas agora o Laboratório de Pesquisas de Eletrónicos (RLE) do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) está a desenvolver um chip que, implantado no globo ocular, leva, sem o uso de fios, a informação visual diretamente para o cérebro. A pesquisa está tão avançada que os testes clínicos começam em três anos. O que tem o chip do MIT de tão diferente dos já desenvolvidos para estar tão próximo de se tornar realidade? Enquanto os outros dois projetos ainda estão a tentar fazer com que os implantes deêm ao paciente a capacidade de reconhecer rostos e ler letras grandes, o do MIT já faz isso.









Eis aqui como funciona: o paciente que tem o chip implantado no globo ocular usa uns óculos contendo uma minúscula câmera de conexão sem fio. As imagens captadas pela câmera são enviadas para o microchip, que as transmite ao cérebro. Os óculos também contêm uma bobina que transmite energia para as bobinas receptoras colocadas em torno do globo ocular. Quando o microchip recebe a informação visual, ele ativa os eletrodos que simulam as células nervosas nas áreas da retina correspondentes às características da cena visual. Os eletrodos activam directamente os nervos ópticos que carregam os sinais para o cérebro, contornando as camadas danificadas da retina. Para evitar danos provocados pela infiltração de água e prolongar a duração do implante, o microchip foi encapsulado num estojo de titânio - material que também é de difícil rejeição pelo corpo humano.
Os pesquisadores dizem que esse sistema não vai restabelecer 100% da visão, mas dará ao paciente a capacidade de navegar por uma sala e reconhecer rostos. “Se eles puderem reconhecer os rostos das pessoas num sala, poderão se integrar socialmente ao ambiente, em vez de ficarem apenas sentados esperando que alguém fale com eles”, diz Shawn Kelly, pesquisador do Laboratório de Pesquisa de Eletrónicos, do MIT.




16.10.09

O que é a ACAPO?




A ACAPO, Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal, é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, de âmbito nacional, que tem como fins estatutários a defesa dos direitos e a promoção da integração socioprofissional dos deficientes.
A 20 de Outubro de 1989, três das principais e mais antigas Instituições portuguesas de deficientes visuais (Associação de Cegos Luís Braille, Liga de Cegos João de Deus e Associação dos Cegos do Norte de Portugal) fundiram-se, dando origem à ACAPO, uma Instituição com características únicas no movimento associativo de deficientes em Portugal.


13.10.09

Olho biónico é esperança para amblíopes




Uma equipa de Oftalmologistas da University of New South Wales at Prince of Wales Hospital, em Sydney, Austrália, anunciou na semana passada resultados encorajadores no desenvolvimento de um "olho biónico" destinado a pessoas com Degenerescência da Retina.
O procedimento consiste na colocação de micro-eléctrodos na superfície do olho, podendo cada um deles receber impulsos externos que os activam. Uma câmara externa capta as cenas e transmite os seus dados aos micro-eléctrodos através de um computador. De seguida, os micro-eléctrodos estimulam a retina, que transmite as informações ao nervo óptico.
Este estímulo eléctrico directo das vias visuais não vai permitir a recuperação total da vista, no entanto destina-se a proporcionar ao amblíope uma visão "funcional" suficiente para se situar e se movimentar.
De acordo com o líder da investigação, o professor Minas Coroneo, este dispositivo representa poucos riscos para o paciente, pois não necessita de uma intervenção cirúrgica e apresenta-se especialmente promissor para as pessoas que sofrem de Retinopatite Pigmentaria, uma destruição progressiva de determinadas células fotossensíveis, mas sem afectar o nervo óptico. "O paciente vai sentir flashes de luz que vão definir os contornos dos objectos que se encontram à sua volta", explicou o professor.

"O pequeno mundo do Braille"



Há mais de 150 anos que o "Braille" é o meio usado por excelência pelos cegos para a leitura e escrita."Ler com os dedos" tornou-se tão vulgar que, hoje em dia, não se pode pensar em qualquer programa de reabilitação que não passe pela aprendizagemdo Braille.
É interessante notar que mesmo com o advento das novas tecnologias e o consequente aparecimento de formas de acesso alternativas, o Braille continua a ser o melhor meio de tomar contacto com a escrita.Para muitos cegos nada substitui o prazer de ler um livro, de tocar os pontos com os dedos ou sentir a textura do papel.O sistema Braille apresenta exactamente esta denominação, uma vez que foi criado pelo professor Louis Braille. Este devia ter pouco mais de quinze anos quando inventou o seu código de escrita.Este conheceu um capitão da artilharia do exército do rei Luís XVIII, Charles Barbier, que inventara uma forma de escrita usando somente pontos e traços em relevo. Este método fora desenvolvido de modo que as ordens militares pudessem ser passadas secretamente entre os soldados, não importando o quão escuro estivesse, e baptizara o sistema de "escrita nocturna"(night-writing).Conhecendo este método, Louis Braille trabalhou e modificou a dita " escrita nocturna" para que pudesse ser usada pelos cegos.O Sistema Braille é um sistema de leitura e escrita tátil que consta de seis pontos em relevo, dispostos em duas colunas de três pontos. Os seis pontos formam o que convencionou-se chamar de "cela Braille".

A diferente disposição desses seis pontos permite a formação de 63 combinações ou símbolos braille.
Assim permite à pessoa cega satisfazer o seu desejo de comunicação. Excepto pela fadiga, a escrita Braille pode tornar-se tão automática para o cego quanto a escrita com lápis para a pessoa de visão normal.



                                           fig. Alfabeto em Braille